O Núcleo Dinâmica da Ativa em Barra do Garças vem desenvolvendo uma série de atividades com empreendedores da região. No fim de agosto foram ministrados minicursos e oficinas, a exemplo da oficina “Canvas para o empreendedor” e do minicurso “Microempreendedor Individual: objetivo, atividades que podem abrir MEI, funcionamento, documentos e tributos.”
Os participantes são comerciantes de Barra do Garças que já tem seus negócios estabelecidos e precisam do apoio da incubadora no acompanhamento, organização e inovação. A maturidade dos empreendimentos atendidos é bem variada. Alguns estão nos primeiros anos de estabelecimento e precisam entender melhor sobre a administração de seus negócios. Outros já mais estabelecidos, alguns com até mais de uma década no mercado, se sentem esmagados pela concorrência e veem a necessidade de inovação para manterem-se em atividade.
“A proposta era que os empreendedores tivessem mais conhecimento de seus próprios negócios o que foi percebido ao final de cada etapa da atividade aplicada”, pontuaram os professores Joelias Silva Pinto Junior e Deise Palaver.
Histórico - A incubadora iniciou as atividades este ano, após a aprovação pela Pró Reitoria de Extensão. “Como metas para esse ano colocamos a promoção do empreendedorismo na região e o fortalecimento da marca na cidade, para que as pessoas pudessem tomar conhecimento da existência dessa incubadora através dessas atividades”, explicou Joelias, que também é gestor da Dinâmica.
Outro projeto, “Aprendendo a empreender” é focado na disseminação da cultura do empreendedorismo e voltado a empreendedores das cidades de Barra do Garças, Aragarças e Pontal do Araguaia.
O professor explicou que um curso FIC de empreendedorismo e inovação conta, hoje, com uma turma com 28 alunos e destes, pelo menos metade já tem negócios na cidade, alguns há apenas um ano, outros há até mais de 15 anos. Todos eles procuraram o curso para inovar, atingir novos mercados, novos resultados.
A outra metade dos alunos tem apenas uma ideia de um negócio que querem abrir. Então a ideia é estruturar os negócios já abertos, “tirá-los da zona de vulnerabilidade e auxiliar na estruturação de negócios futuros”, detalhou Joelias.
“Nesse público são pessoas que estão no mercado, mas não tem noções básicas de gestão do negócio, não sabem qual o preço do produto deles, o custo, o valor líquido mensal para utilizar, para fazer retiradas, enfim, várias questões de gestão e empreendedorismo que eles não resolveram ainda e estamos tentando auxiliar”.
Outro projeto, coordenado pelo professor Ricardo Silvestro, que também é vice-gestor do núcleo, é uma capacitação em análise de viabilidade econômica para os piscicultores da região. Ele consiste na visita aos tanques de criação de piscicultura e aplicação de uma série de questionários aos criadores, ajudando-os, por exemplo, a fazer a análise se o negócio está rentável, se utilizam ferramentas para gerir esse negócio e se elas são adequadas.
Parceria - O Núcleo BAG também está trabalhando em parceria com o Núcleo TGA. Juntos, eles foram contemplados por meio de um edital de inovação, que viabilizará o projeto FabGames, um jogo que está sendo devolvido e será aplicado pela primeira vez no III Fórum de Educação Empreendedora, que acontecerá de 9 a 11 de outubro em Tangará da Serra.