A coordenação geral do projeto Teresa de Benguela lançou, durante a live alusiva ao dia 25 de julho, uma capacitação de 20 horas voltada à equipe que atuará nessa ação de geração de renda, autonomia social e inserção feminina no mundo do trabalho.
O curso visa preparar a equipe de trabalho do projeto para atuar junto aos públicos atendidos: mulheres em vulnerabilidade social. Também será aberta a participação para servidores do IFMT de modo a divulgar o Programa de Extensão Teresa de Benguela, do qual o projeto homônimo é uma das iniciativas.
Serão ofertadas 480 vagas para o público geral (redes de apoio) e 100 vagas para servidores.
Mooc
O curso será ministrado na modalidade à distância, através da plataforma do Centro de Referência à Distância do IFMT, em formato MOOC (Massive Open Online Course). O MOOC é um curso aberto oferecido por meio de ambientes virtuais de aprendizagem. As ferramentas são projetadas de modo que o conhecimento seja testado a cada módulo aprendido.
Conteúdo Programático
O que é o Programa de Extensão Teresa de Benguela? (4 horas)
Origem do Programa
Quem foi Teresa de Benguela
Colonialidade x Povos Vulneráveis
A mulher e a escola (8 horas)
Condição social da mulher na sociedade e sua escolarização
Mulher, Direito e Sociedade
O mundo do trabalho e as mulheres: ampliar direitos e promover a igualdade (8 horas)
Gênero, relações de trabalho e arranjos familiares
Políticas públicas para as mulheres
Empreendedorismo Feminino, Economia Solidária e Organização Coletiva
Projeto Teresa de Benguela
Tem como objetivo ofertar qualificação profissional para 1520 mulheres em situação de vulnerabilidade social, em 4 municípios mato-grossenses, através de cursos de formação inicial e continuada (FIC), visando a inserção no mundo do trabalho e a geração de renda. Também pretende capacitar, por meio de cursos à distância, 480 profissionais para incentivar a criação de rede de parceiros para apoio na inserção da mulher no mundo do trabalho, no desenvolvimento do potencial empreendedor e no combate à violência doméstica.
O público alvo é composto por mulheres integrantes do CAD Único (Cadastro Único para Programas Sociais) responsáveis por suas famílias, indígenas, quilombolas, pertencentes a grupos de povos originários, migrantes, privadas de liberdade e egressas do sistema prisional.