Está sendo realizada durante essa semana a VIII Jenpex (Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFMT-Campus Barra do Garças). O evento apresenta palestras, minicursos, mesas redondas e diversas atividades. Um dos destaques dentro da Jornada foi a segunda edição da Feira de Ciências, que teve como tema “Ciência, tecnologia e diversidade” e que mostrou para a comunidade mais de trinta trabalhos nas diversas áreas da ciências, como: ciências biológicas e agrárias, exatas e da terra, tecnologia da informação, sociais, aplicadas, humanas e linguística, letras e artes.
Segundo a professora Daisy Rickli Binde, uma das organizadoras do evento, o objetivo principal da Feira foi criar um espaço para o desenvolvimento das ciências de todas as áreas, como linguagem, humanas, exatas, da natureza e outras. “É importante dizer que o desenvolvimento das ciências se dá na integração das diversas áreas do conhecimento para que o processo de aprendizagem seja efetivo e evolutivo também. Se a nossa missão é educar para a vida e para o trabalho, essa integração entre as disciplinas, sem que uma seja mais importante que outra é fundamental. A partir do conhecimento de todas as áreas é possível ter uma visão crítica sobre o mundo. Os nossos objetivos versam também sobre o estímulo da curiosidade do aluno, o que ele quer pesquisar, aprender e diante disso conseguir desenvolver projetos, que são tão importantes para o desenvolvimento da nossa sociedade. Dessa forma os alunos adquirem uma visão de como é importante a formulação de hipóteses, desenvolver e de compartilhar ideias”.
“Percebo a Feira de Ciências como uma ação estratégica para introduzir nossos estudantes na prática da extensão e da pesquisa. Nós tivemos esse ano onze trabalhos na área de ciências biológicas e agrárias, dez na área de ciências exatas e da terra, três trabalhos na área de tecnologia da informação, um trabalho na área de ciências sociais, aplicadas e humanas, e seis na área de linguística, letras e artes, sendo que esse é o diferencial desse ano. Os alunos conseguiram perceber que nessas áreas também é possível fazer ciências. É importante observar que quando o aluno está ali como protagonista do conhecimento, ele se empenha muito e esses espaços têm que acontecer cada dia mais. Temos que fazer também um diagnóstico de como foi para os alunos participar desses trabalhos. Algumas conversas que eu tive pude obter falas como: 'Eu descobri a área da minha vida, professora'. exalta a professora Daisy Rickli Binde.
