Entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro aconteceu a VIII Jenpex (Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFMT-Campus Barra do Garças), que teve como tema “Ciência, tecnologia e diversidade”. Nesta edição o evento teve números expressivos com mais de 350 inscrições, 10 Banners de trabalhos de pesquisa e extensão, 05 trabalhos apresentados como Comunicação Oral, 32 trabalhos na Feira de Ciências, 21 Minicursos, 04 Palestras com convidados e colaboradores externos (Campus Várzea Grande, Pró-Reitor de Pesquisa e Conselho Regional de Administração) e 02 Mesas Redondas.
O Coordenador de Pesquisa e Professor André da Silva Abade, foi um dos organizadores da VIII Jenpex e descreveu um pouco das atividades que ocorreram durante a semana:
“Essa Jornada foi pensada e planejada para proporcionar aos alunos uma diversidades de atividades como mesa redonda, minicursos e palestras. Começamos na segunda-feira para tornar mais ágil o credenciamento, foi tudo feito digitalmente para que ninguém fique prejudicado em relação às faltas de alunos e também para a emissão de certificados. No segundo dia tivemos a Feira de Ciências, os projetos foram apresentados pelos discentes no nosso ambiente escolar para toda a comunidade. A noite teve abertura da Jornada no anfiteatro da prefeitura, com uma palestra do professor Ronaldo Eustáquio Feitosa Senra, do campus Várzea Grande. Foi uma palestra interessante e produtiva para nossa comunidade acadêmica. Foram abordados diversos temas em relação à sustentabilidade, responsabilidade social, impactos ambientais entre outros. Tivemos também a presença do diretor de pós-graduação, o professor Erineldo Canuto, que representou o reitor do IFMT. No terceiro dia de evento continuamos nossa cadeia de atividades com minicursos de diversas atividades abrangendo várias áreas. No quarto dia aconteceu uma mesa redonda com professores da UNEMAT e UFMT falando sobre agricultura familiar e os impactos das mudanças climáticas na agricultura familiar. Na parte da tarde tivemos um encontro com pesquisadores, dentre eles, a professora Titular Nadja Gomes Machado, pesquisadora do Campus Bela Vista, com experiência na produção científica e na articulação com grupos de pesquisa. O intuito deste encontro foi mostrar a perspectiva da pesquisa dentro da IFMT, como podemos evoluir mais e como esses coletivos podem voar mais alto, nacional e internacionalmente. No último dia foi o encerramento da Jornada. Aconteceram várias dinâmicas, como um quiz com várias questões relacionadas às palestras da Jenpex. Também teve palestra com o professor Epaminondas de Matos Magalhães, pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Neste ano a feira de ciências teve premiações para as melhores apresentações, e para isso acontecer foi definida toda uma comissão científica para avaliar esses projetos. Ficamos gratos e satisfeitos pela participação da comunidade, servidores da comissão de planejamento de Banner, mini-curso e também aos terceirizados, a servidora Patricia e professora Dayse Bindi."
O diretor de Pesquisa e Pós-Graduação do IFMT, Erineudo de Lima Canuto explicou que o evento é mais que a transmissão de conhecimento, construção e divulgação do conhecimento, mas também das ações de ensino, pesquisa, extensão e inovação da instituição.
“A Jenpex tem uma importância significativa onde podemos integrar toda a comunidade e observar os nossos estudantes participando dessas ações. Divulgar o que fazemos para a comunidade é o fundamental das nossas Jenpex. Temos a intenção de realizar em 2023 um grande evento de ciência, cultura e divulgação científica, o Workif, na sua oitava edição, em Cuiabá, onde teremos a participação de todos os campi. É um momento também riquíssimo de divulgar as ações da nossa instituição para toda a comunidade e sociedade, sendo esses quem nos patrocinam. Temos essa função de servir à sociedade, com melhorias para as condições de vida e dos diversos aspectos da sociedade e da comunidade” ressaltou o professor Erineudo.
O professor Epaminondas de Matos Magalhães, Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, também esteve na Jornada e disse ser a Jenpex é um momento em que os campi podem demonstrar as ações que vêm sendo feitas de ensino, pesquisa e extensão, e somos sabedores que os campi do IFMT fazem a articulação do tripé, ensino, pesquisa e extensão. “O interessante deste ano foram os temas que circularam na Jenpex. Tivemos temas que discutem desde as questões étnico-raciais, ambientais, econômicas e sociais. A Jenpex se mostrou extremamente preocupada com os problemas que circundam o nosso país e de forma geral foi interessantíssimo participar de uma grande parcela das jornadas nesse sentido. No próximo ano teremos o Workif presencial, de 23 a 27 de outubro, em Cuiabá, e esperamos mais de 6 mil estudantes de todo o IFMT. É a hora de mostrar para a sociedade que o IFMT faz pesquisa, desenvolve ações de ensino, extensão e é um campo de desenvolvimento da ciência. Queremos congregar também a Inovação no Workif, tanto que o eixo que trataremos no Workif será. Empreendedorismo, Inovação e Desenvolvimento Científico. São os eixos que estão hoje circulando na sociedade, é preciso empreender, inovar e da pesquisa para que a sociedade se desenvolva”.
Para a diretora-geral do IFMT-Campus Barra do Garças, Renata Lopes, a Jenpex é um evento muito produtivo, sobretudo do ponto de vista do protagonismo do estudante. “Essa Jornada reuniu também a segunda edição da Feira de Ciência do campus e tivemos vários trabalhos submetidos, entre trabalhos de ensino, pesquisa e extensão e que majoritariamente foram apresentados pelos estudantes aqui na escola. Participei da comissão científica dos trabalhos da Feira de Ciências e como avaliadora pude assistir à apresentação de muitos estudantes, e como professora consegui assistir à apresentação de quase todos os trabalhos, mesmo aqueles que eu não estava avaliando. Fiquei muito orgulhosa do ponto de vista da educação, os estudantes conseguiram demonstrar para a comunidade que o que eles estão fazendo em sala de aula também pode ser pesquisa e pode ser ciência. Conseguiram demonstrar a utilidade dessas atividades desenvolvidas na prática, seja numa horta, no desenvolvimento de aplicativos, na compreensão literária, na descoberta ou na perspectiva de pesquisa. Tivemos trabalhos nas mais diversas áreas do conhecimento, protagonizados por estudantes do campus e orientados pelos servidores aqui da nossa instituição.” destaca a diretora Renata Lopes.
